“Miúda e o guarda-chuva” é uma peça de teatro que fala sobre Miúda, uma mulher que vive sozinha com sua planta carnívora. Somente o seu carteiro e sua vizinha Inércia a visitam. Todo dia Miúda sai para pegar formigas para alimentar sua planta carnívora.
Embora ela tenha pena das formigas, ela tem que alimentar a planta, uma lembrança do seu último amor.
O modo como a criadora da peça colocou mais dois personagens vestidos de vermelho é bem interessante. Eles não aparecem no conto que foi inspiração para o espetáculo, representam as sombras de Miúda para demonstrar o que ela pensa e para ajudar na movimentação do cenário. Inércia, a engraçada amiga, anda de patins e as formigas são trabalhadores. O cenário é bastante verde; os bancos e a porta estão envolvidos por folhas. Miúda e a porta se movem em bastante sincronia.
O carteiro tem medo da planta, enquanto Inércia gosta do gosto de jasmim que a planta deixa quando morde, as formigas se referem à planta como “boca do universo”, para onde vão e não voltam mais, e Miúda diz que prefere amar algo que corta do que não amar nada...
Miúda encontra o 13º guarda-chuva de sua coleção cortado. Descobre que todos estavam cortados... Um grande mistério se forma! Quem cortou os guarda-chuvas? Os pedaços de guarda-chuva cortados são letras e formam um verso de Ana C., “Puro açúcar branco e blue”... Tantos acontecimentos inusitados dão à personagem a chance de fazer uma grande descoberta.
É um espetáculo bonito que vale a pena assistir!
Felipe Turco ♠
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